O Jogo Imperialistas das Superpotências
“Um grupo de pessoas do vilarejo de Sera Cala viajou até a capital de Helmand, Lashkar Gah, levando consigo os corpos de oito crianças, a mais nova com dois anos de idade, segundo informa o correspondente da BBC em Cabul Quentin Sommerville.
“Veja, eles não são do Talebã”, bradavam as pessoas enquanto mostravam os corpos a jornalistas locais, levando-os à sede do governo.”
Quarta-feira, 20 policiais afegãos e 18 civis foram mortos em um ataque aéreo da Otan, confundidos com talibãs.
O presidente afegão, Hamid Karzai, deu um ultimato aos EUA para evitarem as mortes de civis. E os EUA, é claro, não deram a menor bola para o ultimato.
Nossos jornais, até agora, não noticiaram nada sobre a explosiva matéria publicada hoje pelo The New York Times revelando que o herdeiro do trono dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed al-Nahyan e o bilionário Erik Prince, ex-dono da famosíssima Blackwater – empresa contratadora de mercenários que atuou no Iraque – estão montando o que o jornal descreve como “a secret American-led mercenary army” (un exército mercenário liderado por americanos) para , dentro e fora do país, “defender os oleodutos e arranha-céus de ataques terroristas e derrubar revoltas internas”.
São oitocentos soldados estrangeiros – muitos colombianos, certamente dos grupos paramilitares daquele país. Os Emirados, cuja a capital é Abu Dhabi, a mais glamourosa prova da modernidade monárquica do mundo árabe, é um superaliado dos interesses norteamericanos na região. E, como lá é fronteira com a Arábia Saudita, está proibido ter “Primavera Árabe”.
E, claro, não vai ter bombas da Otan para “proteger” os civis destas tropas mercenárias, como na Líbia, não é?
Se a opinião pública não se manifestar vão acabar fazendo da Libia outro Iraque, Você não vai fazer nada?
Grã-Bretanha
Britânicos vão usar bombas de 900kg contra Khadafi
PA
As bombas podem perfurar construções reforçadas
Forças britânicas vão usar bombas de 900 kg nas operações contra o regime de Khadafi na Líbia, disse o ministério da Defesa da Grã-Bretanha neste domingo.
As bombas Enhanced Paveway III são capazes de penetrar os tetos de construções reforçadas.
Os militares britânicos disseram que as bombas vão permitir que as forças da Otan ataquem centros de comando e de comunicações na Líbia.
No entanto, os militares britânicos ressaltaram que objetivo da missão não é atingir Khadafi ou altos integrantes do governo líbio.
“Não estamos tentando alvejar fisicamente pessoas do círculo próximo de Khadafi”, disse o secretário de Defesa do país, Liam Fox.
Proteção de civis
As bombas estariam prontas para ser usadas no máximo na segunda-feira e assim, segundo os britânicos, ajudar na proteção de civis, ameaçados pelo regime de Khadafi.
“A introdução das bombas Paveway III é outra forma de proteger civis e alcançar o objetivo das resoluções 1970 e 1973 da ONU”, disse Fox.
“Khadafi pode não ouvir, mas os que estão ao seu lado seriam inteligentes se o fizessem”, completou.
A Grã-Bretanha participa dos esforços coordenados pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em apoio aos rebeldes que lutam contra o regime do líder líbio, Muamar Khadafi.
A ação militar na Líbia foi autorizada em março por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de proteger os civis de ataques das forças leais a Khadafi.
Eu também não gosta de ditadura, mas matar milhares de inocentes só por causa do petróleo é um pouco demais. Vocês não acham?
É preciso conter a sede Imperialista!!!
Se ficarmos quietos e não fazermos nada é porque somos coniventes, não que eu acho certo o Kadafi governar a Libia, mas errado é um País invadir o outro por causa do petróleo como o Iraque.
Abaixo os produtos da França, Inglaterra e Estados Unidos, se você não consumir os gringos não tem dinheiro para financiar a guerra. Faça como eu, ontem eu não comprei coca cola.
Não use perfume francês!!!
EUA sob a mira de misseis de Chavez Em segundos, Chavez poderá destruir Nova York, Washington e Miami. Confesso que o Chavez foi longe demais. Esse cara é do MAL ! A manezada tá coberta de razões. O Irã construiu instalações militares, mantém material bélico e avança com seus planos de instalar mísseis balísticos de médio alcance na Venezuela, revelam fontes de inteligência que acompanham o fortalecimento da aliança estratégica entre Teerã e Caracas. Segundo as fontes, o Irã introduziu na Venezuela alguns de seus mísseis, os quais estariam armazenados em bunkers subterrâneos construídos especialmente para esse fim por engenheiros iranianos. As versões coincidem com um artigo publicado esse fim de semana pelo diário alemão Die Welt que informou sobre os avanços da construção de uma base de mísseis na península de Paraguaná, no estado de Fálcon, o ponto da Venezuela mais próximo dos Estados Unidos. O diário alemão informa, citando fontes ocidentais de inteligência, que a base seria o local onde estaria armazenados os mísseis de médio alcance. O Irã conta atualmente com um míssel que alcança até 1.280 km, o Shabab-3, e com um variante deste modelo que chega a alcançar 1.930 km, e também desenvolveu o moderno Ghadr-110, com um alcance maior do que 2.500 km.
A Associated Press divulgou agora á noite a informação de que os EUA estão construindo uma base aérea – que a AP não situa, mas é provavelmente, em território saudita – para atacar rebeldes iemenitas e evitar que, com a queda do presidente Ali Abdullah Saleh, instaure-se um governo que não seja simpático aos EUA.
A explicação oficial é que o sul do Iemen está infestado de agentes da Al-Qaeda, embora não haja qualquer fonte independente para confirmá-lo. Mesmo que o Gverno americano não confirme, a imprensa noticia que já estão ocorrendo ataques de aviões não tripulados, que disparam mísseis sobre alvos definidos por equipes de terra da CIA.
A propósito, O Globo publica esta foto aí junto da matéria sobre os “terroristas da Al-Qaeda” no Iemen. Você notará que são mulheres, que o vermelho-branco-negro que trazem à cabeça são as cores da bandeira iemenita e, claro, que o véu islâmico ajuda a parecerem perigosas.
No Iemen não há ONU, não há OTAN, não se fala em “proteger civis”. Rebelde a ser protegido é só o pró-americano…
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